Fátima Soriano
Em
cada canto do mundo, há sempre um grito silencioso que pede socorro. Há um olhar cheio de
medo, de aflição, de angústia... São lágrimas que caem em rostos inocentes, com
medo de denunciar.
Nossas
crianças estão desprotegidas . A violência , a pedofilia, as drogas, a
prostituição, estão assombrando essas criaturas e transformando-as em adultos
frustrados.
A infância, período onde Casimiro de Abreu batizou como “o despertar da
existência”, passou a ser momentos de torturas inesquecíveis na vida dessas
crianças. O que fazer para mudar esse quadro? Onde estão os valores que outrora
eram pregados nos lares? Hoje, parecem inexistentes. Perderam-se com o tempo.
Os
lares desfeitos, os pais ausentes e estressados, políticos alheios aos
problemas sociais, a falta de limites dos pais, o capitalismo, o egoísmo e o
sexo desregrado estão acabando com nossas crianças. E o que dizer dos
pedófilos, esses “monstros fantasiados de anjos”, vampirizando e aterrorizando
essas criaturinhas, muitas vezes, dentro de seus lares.
E a
violência doméstica? Quantas “Isabeles” vivem espalhadas canto a canto no
mundo, vítima dos seus próprios pais? Onde estão os direitos da criança e do
adolescente? Só no papel?
É
preciso que as autoridades competentes tomem providências emergenciais para punir
os verdadeiros culpados, pois esses pequeninos pedem socorro com gritos
abafados e silenciosos. Cada um de nós façamos nossa parte. Nossas crianças
suplicam o direito de ter infância. O mundo clama por paz.
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