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segunda-feira, 22 de junho de 2020

Nosso Planeta Pede Socorro


Nosso Planeta Pede Socorro
Fátima Soriano
                         


Com o crescimento do desmatamento,
poluição das águas, do solo e do ar,
a natureza tem sofrido
devido o homem desconhecer o verbo amar.

O homem sem consciência
vai espalhando só destruição,
reduzindo nossa biodiversidade,
sem dó e sem compaixão.

Queima e desmata nossas florestas,
poluindo nossas águas,
sujando o meio ambiente,
acabando com a flora e a fauna.

Quero minha terra de volta,
nossos pássaros a cantarolar,
nossas águas cristalinas,
nossas verdes matas com a brisa a bailar.

Pense, reflita, respeite,
ainda é tempo de mudar,
ainda é tempo de salvar o planeta,
ainda é tempo de amar.

quarta-feira, 10 de junho de 2020


A dança da vida
Fátima Soriano




Na dança dessa vida
vou bailando sem cessar,
tentando oferecer o meu melhor
nessas voltas que a vida dá.

E nesse vai e vem,
feito uma roda gigante,
vou girando sem parar,
nessa valsa delirante.

Ora rindo, ora chorando,
nos altos e baixos dessa vida,
mas carregando comigo uma fé inabalável,
sempre de cabeça erguida.

Em Cristo encontro toda força
para seguir em frente,
tentando deixar para trás
os momentos mais ardentes.

Na esperança de dias melhores
vou continuando o meu bailado
tropeçando aqui, levantando ali,
tentando acertar o seu compasso.

E assim, eu vou seguindo
trilhando minha estrada
sempre avante e confiante
tentando cumprir minha jornada.


Quanto vale uma vida?
Fátima Soriano


                    
Em meio a uma pandemia que atravessa o planeta, matando milhares de pessoas e da qual faço parte da lista dos que venceram a COVID -19, um gesto cruel e desumano de um policial americano, que sem piedade, se ajoelha no pescoço de George Floyd, alheio as suas súplicas repetidas vezes, “por favor, não consigo respirar”, levando-o a óbito, causando revolta, indignação e protesto no mundo inteiro.

Suas últimas palavras ecoam atravessando fronteiras levando a população de vários países às ruas em protesto repetindo em um só grito de guerra as últimas súplicas daquele homem que já rendido e indefeso, clamava pela vida. Quanto vale uma vida?

É inadmissível que em pleno século XXI, ainda haja preconceito racial. O respeito ao próximo, a empatia, a solidariedade e o amor parecem inexistentes no mundo atual. Quantos George Floyd, João Pedro, Miguel Otávio precisam morrer injustamente pela cor da pele? A alma não tem cor.

A Declaração Universal dos Direitos Humanos, estabelecida em 10 de dezembro de 1948, pela Organização das Nações Unidas (ONU), com a finalidade de promover a paz e a democracia, bem como o fortalecimento dos Direitos Humanos no seu artigo VII “Todos são iguais perante a lei e têm direito sem qualquer distinção, à igual proteção da lei”, precisa sair do papel e ser vivenciada no cotidiano.

Portanto, é preciso urgentemente, ações governamentais, juntamente com a Escola e a Família, fazendo um trabalho em conjunto de conscientização, desde a infância e a adolescência, sobre valores humanos, para que possam abolir o preconceito e que o respeito, a empatia e o amor ao próximo prevaleçam na construção de um mundo melhor, e de seres humanos mais digno onde valorizem mais o ser do que o ter, formando assim, cidadãos de bem e consequentemente, dando fim a esse tipo de violência.