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terça-feira, 23 de outubro de 2012


                                  QUANDO
      
                                                 Fátima Soriano


 Quando você ouvir o canto dos pássaros,
 feche os olhos e ouça-me, porque sou eu,
 cantando pra você.

 Quando a luz do sol, atravessar a sua janela,
 é a chama do meu corpo, morrendo de saudade
 dos seus braços.

 Quando a brisa suave lhe bater à face, são minhas
 mãos, que com ternura lhe acariciam.

 Quando você ouvir o murmúrio do mar,
 é a minha voz falando-lhe de amor.

 Quando, olhando para o céu, você vê piscar
 a estrela mais brilhante, sou eu, dizendo-lhe
 que o amo.

 Quando a chuva cair de leve em sua vidraça,
 são minhas lágrimas chorando a dor da saudade.

 Quando a beleza da lua, apontar no firmamento,
 lembre-se que em algum lugar, estarei
 pensando em você.

 Quando, porventura, tropeçar numa folha seca
 não se espante, sou eu de joelhos, implorando-lhe
 loucamente: volte pra mim.

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